Bernardo Couto

Bernardo Couto, nascido a 19 de Dezembro de 1979 começou a aprender a tocar guitarra portuguesa aos 13 anos com o guitarrista e compositor Carlos Gonçalves.

Na Escola de Música do Conservatório Nacional completou o 7• grau dos cursos de Guitarra Portuguesa e Formação Musical, tendo ainda feito as disciplinas de Análise e técnicas de composição, Acústica, História da Música e Música de Câmara.

Estudou ainda com Pedro Caldeira Cabral, Paulo Parreira e Ricardo Rocha.

Só anos mais tarde começou a tocar profissionalmente na casa de fados Mesa de Frades tendo, a partir daí, iniciado um percurso como acompanhador tocando com Raquel Tavares, Camané, Ana Moura, e mais recentemente com Cristina Branco, António Zambujo e Rão Kyao.

Integra ainda um duo com o bandoneonista Martin Sued,e o trio SUL com o pianista Luís Figueiredo e o contrabaixista Bernardo Moreira.

Em 2022, e com a chancela editorial do Museu do Fado, lançou, em nome próprio, um disco exclusivamente ligado ao repertório das guitarradas tradicionais de Lisboa.

Em 2024 participa no Festival de Fado na América Latina.

Vem a Cabo Verde para apresentar um concerto de homenagem a Carlos Paredes.

Conferência: Paredes como um herói da música instrumental portuguesa.

De quantas em quantas décadas surge uma figura como Carlos Paredes.

Alguém que consegue pegar na tradição musical secular de um país, moldada à sua maneira e criar uma nova visão sobre o que é música popular.

Tivemos o Piazzola na Argentina,o João Gilberto e o Tom Jobim no Brasil,o Miles Davis ou John Coltrane nos EUA.E temos o Paredes em Portugal.

Nada foi o mesmo depois dele.

Ele criou um som,uma forma de compor e de tocar guitarra irrepetiveis.Foi às profundezas da alma portuguesa e explicou nos como é que ela soa.

E quando o ouvimos sabemos que Portugal está ali presente,com toda a sua grandeza melancólica e entristecida.